Acabo
de cumprir, com algumas alterações no roteiro, parte de meu compromisso de ler
os livros que tenho em minha estante. Na ocasião tinha me prontificado em ler O Vampiro de Curitiba, O Perfume, Cinco Minutos – A Viuvinha, e O
Exorcista – não necessariamente nesta ordem.
Declinei
do último após perceber a atmosfera opressiva nas primeiras páginas.
Também
me esqueci de voltar ao post da
promessa e não recordava quais eram ao certo os quatro separados para a
leitura. Por isso, o livro de Dalton Trevisan ficará para a próxima rodada.
Enfim, gostaria de compartilhar a experiência de leitura que fiz.
Como
tinha dito anteriormente o romance de Süskind era de certo modo conhecido, pois
havia assistido ao filme.
O
filme corta muitas partes importantes do livro. Obviamente que adaptações não são
leituras fidedignas, mas é essencial existir uma conexão. Alguns anos depois de
assistir ao filme considero que faltou esse fio condutor.
Não
lembro sequer da menção ao período em que o carrapato fica na caverna.
Descansando e esperando uma oportunidade.
Quanto
ao livro ele é muito bom. Ao final, com a morte de Jean Baptiste, você fica com
aquela sensação de que o personagem principal é daqueles seres insignificantes,
talvez até indispensáveis no desenrolar da história (absurdo). Parece que isso era
justamente o que o autor gostaria que acontecesse com Jean Baptiste Grenouille.
Que passasse pelo mundo sem ser notado.
Após
a leitura de O Perfume comecei a ler
aqueles dois pequenos romances de José Alencar reunidos num único livro. Cinco Minutos conta a história de um
rapaz que após se atrasar cinco minutos encontra num bonde o amor de sua vida.
Podemos ver com isso quanto o Romantismo foi explorado por José de Alencar. Em
seu universo literário um simples atraso decide o destino amoroso do
personagem. Em A Viuvinha um sujeito
que havia gastado a herança resolve se redimir e aceita uma vida espartana até
saldar todas as dívidas em nome da honra do pai já falecido – antes forja sua
morte. Nesse tempo todo Carolina guarda seu luto e não se envolve com nenhum
rapaz. Ao final do romance A Viuvinha
sabemos que Carolina conhecia Carlota do romance Cinco Minutos.
Quando
comecei a leitura do terceiro livro O Exorcista percebi que o final de ano
merecia algo menos complicado.
Parti, então, para a leitura do livro A morte e a
morte de Quincas Berro d’água, de Jorge Amado. O livro conta a história do
homem mais boêmio da Bahia. Foi dessa novela que falou Vinicius de
Moraes na década de 1950. E olha que Vinícius de Moraes entendia tão bem de
farra quanto Quincas.
A
propósito certa vez comecei assistir esse filme. Não sei qual o motivo que não
passei dos dez minutos, mas talvez ainda esse fim de semana termine o que comecei.
PS:
como vocês puderam perceber não li quatro livros, mas apenas três. Isso se deve,
sobretudo, ao fim do estoque de cerveja preta e de amendoim japonês nos
mercados da região.