quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Pequim 2008

A maior festa esportiva do planeta! A maior confraternização entre nações!

Essas são as manchetes dos jornais, porém, em cada olimpíada a competição extravasa o âmbito esportivo e acaba assumindo muitas das vezes o xenofobismo, as disputas políticas e outras querelas. A Olimpíada de Berlim em 1936 ficou marcada pelas teorias sobre a supremacia racial ariana do Regime Nazista. Na Olimpíada de Munique em 1972 houve um ato terrorista do grupo denominado Setembro Negro; durante a Guerra-fria houve boicote dos EUA aos jogos olímpicos de Moscou em 1980 e em 1984 a vez foi do bloco socialista boicotar as olimpíadas de Los Angeles.

Algumas manifestações políticas, religiosas e raciais já marcaram a Olimpíada de Pequim. Tibetanos e muçulmanos reivindicam territórios independentes e atletas de vários países aderiram pró-reivindicação. A delegação olímpica estadunidense optou nesta quarta-feira nomear o sudanês Lopez Lomong, cidadão dos EUA desde 2007, como porta-bandeira do país na cerimônia de abertura. É uma crítica clara contra o governo chinês que mantêm relações econômicas com o Sudão – país acusado de fazer “vistas grossas” ao genocídio em Darfur.

Alguns ciclistas estadunidenses chegaram a Pequim usando máscaras, uma crítica à poluição. Estranho que, se a China é o país que mais polui o planeta os EUA estão logo em seguida. Mas isso vale ser discutido em outro post.

2 comentários:

André Egg disse...

É...

também acho que o assunto dá pano pra manga. Fiz dois posts outros dia sobre isso...

André Egg disse...

É...

Também acho que o assunto da pano pra manga. Tenho duas postagens lá sobre isso...