Apenas vou deixar algumas notas que suponho sejam interessantes para uma posterior reflexão dos leitores, visto que estou em sala de aula tratando sobre assuntos pertinentes a esse contexto e muito tenho debatido comigo mesmo e depois com aqueles que aturam conversas filosóficas.
Nessas conversas a questão que julgo interessante mencionar diz respeito ao dinheiro. Pertinente, também, pelas sucessivas propagandas de máquinas de cartão, tais como a Cielo, Redecard etc., as quais mencionam o ultrapassado uso do dinheiro em espécie.
Convém abordar três classes sociais que elucidam esse ensaio: Classe A, Classe C e Classe D.
Para a Classe A o dinheiro em espécie é, sim, uma coisa ultrapassada. O que essa classe concebe como dinheiro está no plano imaterial, ou seja, não é espécie, é um número X na conta bancária. Desse número X, dessa imaterialidade, se concebe a materialidade: é esse número e não o dinheiro que irá comprar carros, casas, pagar viagens etc., a especulação financeira é feita por essa classe. A Classe C, na maioria das vezes, trabalha apenas com a materialidade, ou seja, é o dinheiro em espécie que pagará o produto adquirido. O material adquire o material. Nota-se, porém, um avesso na Classe D, a qual transforma a materialidade em imaterialidade, contudo, essa imaterialidade, diferente da presente na Classe A, é idealizada, ou seja, seu baixo salário em dinheiro espécie não permite que esta adquira a materialidade. Dessa impossibilidade advém a idealização material: a idéia de ter assume um papel importante, o imaginário, o sonho de consumo. Igual as duas classes anteriormente tratadas, a Classe D, deseja, também, coisas que vão além das necessidades básicas do ser humano e que estejam dentro do padrão de ostentação da Classe A e nos planos da Classe C – atingidos pela publicidade e agentes do consumo.
Portanto, a princípio ficamos nesses termos:
A: imaterial – material
C: material – material
D: material - imaterial
Nessas conversas a questão que julgo interessante mencionar diz respeito ao dinheiro. Pertinente, também, pelas sucessivas propagandas de máquinas de cartão, tais como a Cielo, Redecard etc., as quais mencionam o ultrapassado uso do dinheiro em espécie.
Convém abordar três classes sociais que elucidam esse ensaio: Classe A, Classe C e Classe D.
Para a Classe A o dinheiro em espécie é, sim, uma coisa ultrapassada. O que essa classe concebe como dinheiro está no plano imaterial, ou seja, não é espécie, é um número X na conta bancária. Desse número X, dessa imaterialidade, se concebe a materialidade: é esse número e não o dinheiro que irá comprar carros, casas, pagar viagens etc., a especulação financeira é feita por essa classe. A Classe C, na maioria das vezes, trabalha apenas com a materialidade, ou seja, é o dinheiro em espécie que pagará o produto adquirido. O material adquire o material. Nota-se, porém, um avesso na Classe D, a qual transforma a materialidade em imaterialidade, contudo, essa imaterialidade, diferente da presente na Classe A, é idealizada, ou seja, seu baixo salário em dinheiro espécie não permite que esta adquira a materialidade. Dessa impossibilidade advém a idealização material: a idéia de ter assume um papel importante, o imaginário, o sonho de consumo. Igual as duas classes anteriormente tratadas, a Classe D, deseja, também, coisas que vão além das necessidades básicas do ser humano e que estejam dentro do padrão de ostentação da Classe A e nos planos da Classe C – atingidos pela publicidade e agentes do consumo.
Portanto, a princípio ficamos nesses termos:
A: imaterial – material
C: material – material
D: material - imaterial
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