Um dos maiores desafios atuais no município de Balsa Nova, no que diz respeito aos aspectos culturais e turísticos, tem relação direta com o processo – timidamente iniciado – de construção de uma memória reconhecida coletivamente no âmbito municipal, a qual traga um elemento agregador e de pertencimento ao contexto sócio-histórico. O processo de construção de memória é complexo e no decorrer dos trabalhos ocorrem visões de mundo em detrimento de outras. Impossível se desvencilhar disso, pois os mesmos casos já aconteceram em inúmeras cidades que buscaram esse elemento agregador, portanto, esse processo demanda tempo, investimento e distribuição de tarefas entre agentes públicos e privados.
Para aqueles que se comprometem com políticas públicas referentes à cultura e ao turismo local é indispensável à elaboração de inúmeras perguntas, as quais devem ser compartilhadas com a população e, assim, percorrer o imaginário social. Temos uma memória?., quais os custos de se buscar essa memória?., existe algum benefício nisso? Ao tratarmos desses processos culturais no município podemos sempre partir de um pressuposto comum de que temos, sim, uma memória. A certeza reside no testemunho histórico de participação no Ciclo Econômico denominado Rota dos Tropeiros, a qual foi de fundamental importância para a economia paranaense. A principal região em nosso município participante desse processo foi São Luiz do Purunã, citada em inúmeras fontes históricas.
Nosso município possui memória imaterial e material, as quais podem ser exploradas conforme o recorte a ser investigado. Se quisermos podemos trabalhar com fontes históricas oficiais e tratar de uma memória arquitetônica presente na construção da Ponte sobre o Rio dos Papagaios no século XIX ou, ainda, desenvolver um recorte geográfico e apresentar a importância religiosa da região do Tamanduá no século XVIII, representada pelo seu bem histórico a Capela Nossa Senhora da Conceição do Tamanduá. Ao iniciarmos um processo de valorização daquilo que temos nos sentiremos pertencentes a um passado que provavelmente muitos de nossos familiares tenham presenciado com maior propriedade. Evitaremos assim que a ação do tempo consuma nossa memória imaterial e material. Processo que ocorre de maneira simultânea, pois ao não conhecermos a história ou não darmos importância à mesma nossa memória material se torna fútil, caso do histórico Hotel Boutin, em São Luiz, que recentemente perdemos com um, no máximo dois, lamentos isolados.
Como visto, temos uma memória e o custo de se mantê-la não se faz de outro modo senão a ação política dos agentes públicos e privados: reconhecer, preservar, engajar a sociedade civil nesse propósito. Agir juridicamente quando necessário. Esse é o custo que requer ousadia, amor à nossa história e, sobretudo, responsabilidade com aquilo que não pertence a um ou dois sujeitos, mas a todos, os quais merecem, também, conhecer e se reconhecer como participantes dessa história. Esse é o maior benefício e tem que ser nosso maior legado.
Para aqueles que se comprometem com políticas públicas referentes à cultura e ao turismo local é indispensável à elaboração de inúmeras perguntas, as quais devem ser compartilhadas com a população e, assim, percorrer o imaginário social. Temos uma memória?., quais os custos de se buscar essa memória?., existe algum benefício nisso? Ao tratarmos desses processos culturais no município podemos sempre partir de um pressuposto comum de que temos, sim, uma memória. A certeza reside no testemunho histórico de participação no Ciclo Econômico denominado Rota dos Tropeiros, a qual foi de fundamental importância para a economia paranaense. A principal região em nosso município participante desse processo foi São Luiz do Purunã, citada em inúmeras fontes históricas.
Nosso município possui memória imaterial e material, as quais podem ser exploradas conforme o recorte a ser investigado. Se quisermos podemos trabalhar com fontes históricas oficiais e tratar de uma memória arquitetônica presente na construção da Ponte sobre o Rio dos Papagaios no século XIX ou, ainda, desenvolver um recorte geográfico e apresentar a importância religiosa da região do Tamanduá no século XVIII, representada pelo seu bem histórico a Capela Nossa Senhora da Conceição do Tamanduá. Ao iniciarmos um processo de valorização daquilo que temos nos sentiremos pertencentes a um passado que provavelmente muitos de nossos familiares tenham presenciado com maior propriedade. Evitaremos assim que a ação do tempo consuma nossa memória imaterial e material. Processo que ocorre de maneira simultânea, pois ao não conhecermos a história ou não darmos importância à mesma nossa memória material se torna fútil, caso do histórico Hotel Boutin, em São Luiz, que recentemente perdemos com um, no máximo dois, lamentos isolados.
Como visto, temos uma memória e o custo de se mantê-la não se faz de outro modo senão a ação política dos agentes públicos e privados: reconhecer, preservar, engajar a sociedade civil nesse propósito. Agir juridicamente quando necessário. Esse é o custo que requer ousadia, amor à nossa história e, sobretudo, responsabilidade com aquilo que não pertence a um ou dois sujeitos, mas a todos, os quais merecem, também, conhecer e se reconhecer como participantes dessa história. Esse é o maior benefício e tem que ser nosso maior legado.
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