Tirei a terça-feira para ouvir alguns LPs que tenho em casa. Enquanto ouvia os bolachões, finalizei esse texto sobre a paixão que tenho pelos discos de vinil.
Lembro que já andava às voltas com long-plays quando eu ainda era pequena, no tempo em que meu pai cultivava um aparelho toca discos em casa. Na época ouvia com minha irmã músicas infantis de alguns bolachões que tínhamos.
Um dia o aparelho caiu do armário e por falta de onde tocá-los, acabaram ficando guardados por um bom tempo. Nesse ínterim, sempre namorei os discos de vinil do meu padrinho e quando ia à sua casa procurava escutá-los. Felizmente há cerca de dois anos meu pai adquiriu um novo velho aparelho toca discos que executa, quase com perfeição, o papel que lhe é atribuído.
Aproveitei a aquisição do aparelho para matar a curiosidade e escutar alguns bolachões lá de casa, com especial atenção aos discos que meu pai e minha mãe ouviam em outros tempos. Daí minha predileção genética herdada por parte de pai por certos tipos de música que pouco se ouve no rádio.
Mas o que fascina no vinil não é simplesmente a música; é o seu ruído charmoso ou o que o Eduardo costuma chamar de som cru e cruel. Algo notável acontece quando aquela imperceptível agulha circula gentilmente pelas ranhuras propositais do disco. Nessa hora que fique de lado o som remasterizado. Bom mesmo é o prazer de ouvir os pequenos estalidos produzidos pela agulha como se passasse pela areia, o que dá ao LP um som único.
Esse fascínio vicia. Logo que comecei a escutar novamente os LPs comecei também a cultivar minha coleção pessoal. O primeiro disco que comprei custou R$ 20 reais. Não tive dó. Paguei a pequena fortuna pelo álbum “Disque D’or” da Edith Piáf que ostenta uma bela capa, por sinal.
Comprei outros, no entanto, por preços ínfimos como um LP de 10 polegadas de 1959 - álbum “Elês cantam assim” (na época o pronome ainda era acentuado) - por apenas R$ 0,50 e que já achei na internet no valor de R$ 29,90.
Em média compro bons LPs por R$ 2,00 a R$ 10,00. Isso exige paciência e tempo. É entrar no sebo e perder-se junto aos discos até encontrar aquilo que deseja. Exige também um pouco de sorte como no caso do Eduardo que conseguiu arrematar, sem querer, o álbum duplo “Just one night” do Eric Clapton na sua melhor fase. Nesse dia ele também comprou o álbum “Elis & Tom” e me deu de presente.
Abaixo disponibilizo algumas fotos dos bolachões.
Lembro que já andava às voltas com long-plays quando eu ainda era pequena, no tempo em que meu pai cultivava um aparelho toca discos em casa. Na época ouvia com minha irmã músicas infantis de alguns bolachões que tínhamos.
Um dia o aparelho caiu do armário e por falta de onde tocá-los, acabaram ficando guardados por um bom tempo. Nesse ínterim, sempre namorei os discos de vinil do meu padrinho e quando ia à sua casa procurava escutá-los. Felizmente há cerca de dois anos meu pai adquiriu um novo velho aparelho toca discos que executa, quase com perfeição, o papel que lhe é atribuído.
Aproveitei a aquisição do aparelho para matar a curiosidade e escutar alguns bolachões lá de casa, com especial atenção aos discos que meu pai e minha mãe ouviam em outros tempos. Daí minha predileção genética herdada por parte de pai por certos tipos de música que pouco se ouve no rádio.
Mas o que fascina no vinil não é simplesmente a música; é o seu ruído charmoso ou o que o Eduardo costuma chamar de som cru e cruel. Algo notável acontece quando aquela imperceptível agulha circula gentilmente pelas ranhuras propositais do disco. Nessa hora que fique de lado o som remasterizado. Bom mesmo é o prazer de ouvir os pequenos estalidos produzidos pela agulha como se passasse pela areia, o que dá ao LP um som único.
Esse fascínio vicia. Logo que comecei a escutar novamente os LPs comecei também a cultivar minha coleção pessoal. O primeiro disco que comprei custou R$ 20 reais. Não tive dó. Paguei a pequena fortuna pelo álbum “Disque D’or” da Edith Piáf que ostenta uma bela capa, por sinal.
Comprei outros, no entanto, por preços ínfimos como um LP de 10 polegadas de 1959 - álbum “Elês cantam assim” (na época o pronome ainda era acentuado) - por apenas R$ 0,50 e que já achei na internet no valor de R$ 29,90.
Em média compro bons LPs por R$ 2,00 a R$ 10,00. Isso exige paciência e tempo. É entrar no sebo e perder-se junto aos discos até encontrar aquilo que deseja. Exige também um pouco de sorte como no caso do Eduardo que conseguiu arrematar, sem querer, o álbum duplo “Just one night” do Eric Clapton na sua melhor fase. Nesse dia ele também comprou o álbum “Elis & Tom” e me deu de presente.
Abaixo disponibilizo algumas fotos dos bolachões.
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