quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Esperança

O que é a nossa vida sem esperança?

Ter esperança é acreditar que as coisas podem melhorar, tanto no plano coletivo quanto no individual. Lembro-me que alguns anos atrás participei de um congresso em Belo Horizonte cujo palestrante era o Prof. Dr Orivaldo Pimentel Lopes Júnior o qual dizia que, certa vez, conversou com um jovem que tinha casado poucos dias atrás. Esse jovem estava cheio de esperança com os novos rumos de sua vida: tinha casado, ia terminar sua faculdade etc., contudo, quando indagado sobre a situação no país ele foi contundente: esse país vai de mal a pior. Ora, como podemos ir bem se o país está o caos? Muitas vezes não compreendemos que a paz na cidade também é a nossa paz.

Nutro muita esperança no ano que está à porta desse nosso calendário. Esperanças políticas, profissionais, acadêmicas. Esperança com relação ao país: diminuição da desigualdade social, do analfabetismo etc., espero ver isso e a esperança nunca é vã.

A esperança também está relacionada à curiosidade – algo não muito comum no homem, visto que a curiosidade está em oposição à influência gerada pelo meio -, ter esperança é querer saber sem ainda saber. E olhando para trás não consigo enxergar uma decadência, vejo tanto no âmbito pessoal quanto coletivo que existem melhoras gradativas acontecendo. Talvez não venham acompanhadas de uma carga egocêntrica, ou seja, não ganhei na mega-sena (pois não jogo), mas vivo com o suor do meu trabalho e estou muito feliz com isso. Talvez não ocupe o posto mais ilustre que subjetivamente desejo, mas tenho grande consideração no que faço e acredito que estou onde está a vontade Absoluta.

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