quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Esperança

O que é a nossa vida sem esperança?

Ter esperança é acreditar que as coisas podem melhorar, tanto no plano coletivo quanto no individual. Lembro-me que alguns anos atrás participei de um congresso em Belo Horizonte cujo palestrante era o Prof. Dr Orivaldo Pimentel Lopes Júnior o qual dizia que, certa vez, conversou com um jovem que tinha casado poucos dias atrás. Esse jovem estava cheio de esperança com os novos rumos de sua vida: tinha casado, ia terminar sua faculdade etc., contudo, quando indagado sobre a situação no país ele foi contundente: esse país vai de mal a pior. Ora, como podemos ir bem se o país está o caos? Muitas vezes não compreendemos que a paz na cidade também é a nossa paz.

Nutro muita esperança no ano que está à porta desse nosso calendário. Esperanças políticas, profissionais, acadêmicas. Esperança com relação ao país: diminuição da desigualdade social, do analfabetismo etc., espero ver isso e a esperança nunca é vã.

A esperança também está relacionada à curiosidade – algo não muito comum no homem, visto que a curiosidade está em oposição à influência gerada pelo meio -, ter esperança é querer saber sem ainda saber. E olhando para trás não consigo enxergar uma decadência, vejo tanto no âmbito pessoal quanto coletivo que existem melhoras gradativas acontecendo. Talvez não venham acompanhadas de uma carga egocêntrica, ou seja, não ganhei na mega-sena (pois não jogo), mas vivo com o suor do meu trabalho e estou muito feliz com isso. Talvez não ocupe o posto mais ilustre que subjetivamente desejo, mas tenho grande consideração no que faço e acredito que estou onde está a vontade Absoluta.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

NUPPER - Núcleo Paranaense de Pesquisa em Religião


Dia 16 e 17 acontece o V Seminário - Religião e Sociedade - o espaço do sagrado no século XXI na Faculdade Teológica Batista do Paraná. Vários pesquisadores estarão apresentando trabalhos, dentre os quais estará o meu trabalho de pesquisa.


Segue a lista das apresentações.


terça-feira, 1 de setembro de 2009

Clarissa - Érico Verissimo



Um livro alegre e nostálgico.

Um belo trabalho sobre o comportamento entre pessoas de diferentes convicções sociais, políticas e religiosas dentro de um mesmo ambiente.

O cotidiano de Clarissa aparece repleto dos sonhos de criança e das transformações da adolescência. A protagonista é aluna do curso normal e mora com a tia numa pensão na cidade enquanto seus pais vivem no interior e são pertencentes a tradicional família Albuquerque, onde o pai de Clarissa é o primogênito do patriarca Olivério - homem de grande tradição na pequena cidade de Jacarecanga.

O ambiente mental de Clarissa apresenta os aspectos da garota acanhada do interior com uma dose cultural dos centros mais urbanizados, esse aspecto pode ser notado durante as conversas entre a protagonista e sua amiga Dudu.

Na abordagem ante os vários personagens, quase todos hospedes da pensão da tia Zina, apresentam-se traços de solidão e até mesmo angustia. Esses cenários, como a eterna falta de emprego do Tio Couto, não levam o livro a um fim trágico e apenas mostram cotidianos decorrentes na época como a Rússia comunista e o nazismo alemão.

A leitura é leve e altamente nostálgica, até mesmo poética.

O livro ainda apresenta uma continuação, quando clarissa volta a morar com a família e torna-se professora em Jacarecanga. Acompanhar essa obra é importante, o livro leva o titulo de “...musica ao longe” e, ao contrario do primeiro, tem um aspecto altamente triste, embora também nostálgica e diríamos trágica, com algumas pinceladas da ruborização adolescente.

Resumo na frase:

Sente ímpetos de dançar, correr, cantar, pegar no rabo dos cachorros, jogar pedras nos vidros das vitrinas, botar a língua para a mulher gorducha que está escarrapachada numa cadeira ali na frente do mercadínho de frutas...

sábado, 11 de abril de 2009

Enfim, Ataraxia

Ataraxia é uma palavra que está intimamente ligada às correntes filosóficas do Epicurismo e Estoicismo. A palavra Ataraxia e suas variantes significam: imperturbável, imperturbado, tranqüilidade etc., é o oposto de Tarak, que significa: perturbado.
A Bíblia traz uma variante de Tarak no capítulo 24 versículo 38 do evangelho de Lucas: Mas ele lhes disse: Por que estais perturbados? E por que sobem dúvidas ao vosso coração? Essa tradução é da ARA[1]. A ARC[2] traz a seguinte tradução: ele lhes disse: Por que estais perturbados, e por que sobem tais pensamentos ao vosso coração?
Jesus fala isso aos seus discípulos que ficaram perturbados ao pensarem que Ele fosse um fantasma, mas Jesus então mostrou-lhes os pés e as mãos e, como ainda estavam perturbados, o Jesus ressurreto comeu junto com eles.
A palavra usada para perturbados é: tetaragmenoi, um verbo particípio que, diferentemente da gramática portuguesa, na gramática hebraica também pode ser um gerúndio. Outra particularidade quanto ao verbo Particípio na gramática hebraica é que ao mesmo tempo em que ele é um verbo também pode ser um adjetivo.
A NTLH[3] nos traz uma tradução equivocada da palavra tetaragmenoi, a qual foi traduzida como "assustados", o versículo fica assim: Mas ele disse: por que vocês estão assustados? Por que há tantas dúvidas na cabeça de vocês?

Uma questão importante é que Ataraxia era o ideário filosófico relacionado à felicidade.
As duas correntes filosóficas citadas acima distinguiam quanto à interpretação de como alcançariam a Ataraxia. Para os estóicos a Ataraxia seria alcançada mediante à subjugação das paixões; na outra via os epicuristas concebiam que a Ataraxia seria alcançada se o homem se entregasse às paixões, o homem entregue aos prazeres alcançava a Ataraxia.
Pensei sobre Ataraxia ao olhar a lua e sentir aquele vento frio bater nos meus lábios. Pensei: eu alcancei a Ataraxia. Como? Confesso que não sei, não sou discípulo de Epicuro, tampouco de Zenão, portanto, julgo que as duas interpretações tiveram pouca ou nenhuma influencia em minha busca pela Ataraxia. O que sei é que hoje peguei uma vara de pescar apenas pelo "gosto" de pescar, não estava entediado ou estressado, estava simplesmente tranqüilo, sem perturbação alguma. Pensei no caminho traçado até o zênite e conclui que logo terei respostas, por ora, não quero tropeçar em nada que me deixe perturbado.
[1] Almeida Revista e Atualizada
[2] Almeida Revista e corrigida
[3] Nova Tradução na Linguagem de hoje

sábado, 21 de março de 2009

Mais enxuto

Meu blog sofreu algumas mudanças nos últimos dias: tirei a barra de vídeo, pois, infelizmente, junto com o vídeo da banda vinha muito comercial ou outros vídeos da mesma banda, porém com má qualidade. Tirei também uma das janelas de fotos. Diminui os sites e blog's que eu recomendava pela metade. Alguns porque demoravam a postar, outros era a postagem em si e outros simplesmente abandonaram o barco - caso do Mino Carta.

sábado, 31 de janeiro de 2009

Um selo



Bom, para falar a verdade, eu não sei mexer muito com o meu blog e nem sei como funciona esse negócio de selo, mas em todo caso vou seguir o esquema do blog: http://www.paginadecultura.blogspot.com/




1. Não gosto de barulho e, por causa disso, escolhi morar no mato. Algumas pessoas acham que sou um misantropo, mas isso é mentira, quero apenas que me deixem em paz junto dos meus livros e minha cerveja.


2. Sou cristão protestante e, por causa disso, protesto contra as baboseiras escritas e ditas em nome de Deus. No memomento não frequento igrejas.


3. Sou corintiano roxo.


4. Sou filiado no Partido dos Trabalhadores, vice-presidente do partido em minha atual cidade. As vezes o envolvimento com a política é semelhante a uma pescaria em alto-mar: é preciso ter estômago para não vomitarmos.


5. Gosto muito de desenhos animados e de Hq's. Meu pesonagem favorito no desenho animado é o Patolino e no Hq é John Constantine.


6. Considero que o melhor amigo do homem é o violão e não o cão.
Dia sete de fevereiro: voltei para remendar umas coisas.
Bom, primeiramente, recebi este selo do blog Página de cultura (quem ainda não passou por esse blog está perdendo tempo na internet!)
1. Vou passar esse selo para os sequintes blogs:
Pô, faltou um...por enquanto vai esses.
Ufa!., após uns vinte minutos mexendo nisso e naquilo oxalá que dê certo.